quarta-feira, 24 de dezembro de 1997

Natal 97

Naquele tempo, Papai Noel não existia.
Naquele tempo, o pai dava o presente.
Que bem entendia.
Se podia.
Antes do dia. Do dia de Noel.
Jesus vinha, nascia de novo.
Entender?...
era apenas dia de roupa nova, comida diferente.
Presente?
Nem sempre.
Às vezes antes, às vezes depois...
pra que a data certa se necessidade de criança é inconstante?
Às vezes, quase sempre, nunca.

Espaço grande,
terra batida,
barro vermelho,
ilusões brincadas no chão...
Pra que presente?

Hoje só queria que Papai Noel trouxesse
o barro vermelho
e as ilusões esquecidas naquele chão.

Resgate, vá ao encontro, viva as emoções dos Natais passados que ainda estão dentro de nós. É só querer encontrar!